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Metabolismo e Emagrecimento – Parte 3: distúrbios hormonais e o papel da insulina

Metabolismo e Emagrecimento – Parte 3: distúrbios hormonais e o papel da insulina

Nessa série “Metabolismo e Emagrecimento”, estamos abordando os fatores que influenciam nosso metabolismo e auxiliam ou dificultam o processo de emagrecimento e a manutenção do peso corporal.

Hoje publicamos a parte 3 comentando sobre como manter o metabolismo em equilíbrio, os distúrbios metabólicos que afetam o peso e o papel fundamental do hormônio insulina.

Muitos se perguntam como emagrecer sem tomar remédios, e quais medidas ajudam no dia a dia a manter o nosso metabolismo em equilíbrio.

Fazer atividade física regularmente, ter um sono suficiente e reparador, gerenciar o estresse, utilizar na alimentação, se não houver alergias ou restrições a pimenta, canela, vinagre.

Comer alimentos que não produzam elevação abrupta ou picos de insulina, nem mantenham a insulina cronicamente elevada, a chamada resistência à insulina e síndrome metabólica, o que ocorre com os carboidratos refinados e alimentos processados, os quais devemos evitar.

A ingestão de água é muito importante para o metabolismo, para que nosso organismo se mantenha em equilíbrio, e o parâmetro pode ser avaliado pela cor da urina, que deve ser amarelo clara. Se a cor da urina estiver muito forte, amarelo ouro, significa que devemos aumentar a quantidade de água e líquidos como chás.

Diversos distúrbios estão ligados ao metabolismo. Doenças como síndrome metabólica, resistência á insulina, diabetes mellitus, doenças da glândula tireoide, baixo peso e obesidade.

Quando os hormônios estão em equilíbrio ocorre uma “sinfonia” rítmica e sistêmica, todos tem sua função e papel.

Há diversos hormônios que atuam sinergica, complementar e ciclicamente com outros, mantendo o organismo em um estado de equilíbrio e saúde.
Por outro lado, quando não temos um estilo de vida saudável, quando adoecemos, quando não dormimos bem ou estamos obesos, ocorre um desbalanço em alguns sistemas hormonais que podem levar a outros problemas de saúde e sintomas diversos.

Por exemplo, o cortisol, que é importante metabolicamente e como anti inflamatório, aumenta no início da madrugada nos preparando para a atividade diária, quando nos encontramos cronicamente estressados ou temos alteração do sono, pode se desequilibrar levando à diversos sintomas, queda da imunidade, gastrite, e aumento de peso.

Um hormônio é a peça chave mais importante quando falamos em emagrecimento, a insulina!

Não é o excesso de calorias, ou os carboidratos, ou a alteração de sono, ou outro fator isoladamente que causa a obesidade, ela é uma doença multifatorial.

Uma das principais razões é o aumento crônico da resistência à insulina e os picos de elevação de insulina após a ingestão principalmente de produtos refinados e industrializados, como aos carboidratos refinados, que farão com que o organismo aumente suas reservas de gordura.

Reduzir a resistência à insulina e ingerir alimentos que tenham baixo índice glicêmico e insulinêmico, e baixa carga glicêmica fará com que utilizemos as reservas de gordura como energia, e assim emagrecemos saudavelmente.

Os alimentos que elevam rapidamente a insulina são principalmente os carboidratos refinados e industrializados, alimentos que contém farinha branca e açúcar refinado, inclusive as bebidas que contenham esses carboidratos como os refrigerantes e sucos.

Devemos evitar esses componentes em nossa alimentação, e optar por alimentos naturais, integrais e mais saudáveis.

No próximo artigo, abordaremos os mitos e dicas para o emagrecimento.