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Medicina Integrativa: Mudança de paradigma na educação e práticas médicas

Medicina Integrativa: Mudança de paradigma na educação e práticas médicas

A Medicina Integrativa combina medicina convencional e práticas complementares e alternativas. É uma abordagem inovadora da medicina e da educação médica. Muda o direcionamento da prática médica da abordagem baseada na doença, para uma abordagem baseada na cura. Não rejeita a medicina convencional nem aceita sem uma avaliação crítica as práticas não convencionais.

A Medicina Integrativa é uma abordagem eficaz e mais humana da medicina, baseada no benefício do paciente através da adesão às boas práticas médicas, de maneira científica.

Deduz-se que classificar como não-convencional uma prática médica significa que esta ainda não está incorporada ao elenco de recursos médicos em uso corrente (na prática hospitalar, por exemplo), porque carece de validação científica. Na medida em que essas práticas vão sendo validadas, vão sendo incluídas, no modelo integrativo.

As práticas incluídas no modelo da Medicina Integrativa são comprovadamente válidas. O conhecimento dos processos biológicos envolvidos está disponível, o que justifica o seu uso de acordo com a fisiopatologia da condição médica a ser tratada, e a eficácia, bem como a segurança no seu uso terapêutico, está estabelecida com base em dados experimentais fornecidos pelos estudos clínicos. A Acupuntura Médica preenche os requisitos para a incorporação na Medicina Integrativa. Os conflitos resultantes da rejeição do modelo convencional pelos alternativos, ou do alternativo pelos convencionais (resultado de visão parcial e sectária), é superado no novo modelo. Os métodos que não se enquadram na categoria dos validados, ao invés de serem descartados, para que possam ser aplicados, devem ser notificados como experimentais, e o consentimento do paciente deve ser solicitado.