Câncer, a prevenção e o tratamento requerem um olhar sistêmico!
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Os relacionamentos saudáveis são essenciais para nossa saúde e qualidade de vida. As boas relações contribuem com nosso bem-estar.
Olhando de maneira crítica e consciente para as músicas mais tocadas, romances e para as novelas, os temas dominantes são os relacionamentos, a busca do amor e do afeto, mas na sua maioria de modo infantil e idealizado.
Existe uma nova fórmula de amar do século 21?
Quais as diferenças no amor e nos relacionamentos nos tempos modernos?
Continuamos a buscar príncipes ou já temos o olhar para nos relacionarmos com amados companheiros de jornada?
É uma ideia infantil querer conquistar uma pessoa maravilhosa, dos sonhos, um príncipe quando nós mesmos não somos assim.
Não há pessoas realmente assim!
Estamos todos em processo de amadurecimento, conscientização e desenvolvimento pessoal. Temos qualidades e defeitos, e o que nos diferencia é o grau de consciência e disposição para a mudança.
Não há como se manter uma relação quando as pessoas não têm afinidades e são muito diferentes.
As relações têm muito mais chance de dar certo quando se baseiam em afinidades que ao longo do tempo unirão do que quando são baseadas em contrastes e diferenças que a princípio atraem e seduzem, mas ao longo do tempo criam abismos afetivos intransponíveis.
Vivemos em um período de transformações e isto também se reflete na forma na qual as pessoas se relacionam.
Há poucas décadas as pessoas se mantinham em relações falidas e sem amor ou porque era errado e condenado socialmente separar-se ou também por falta de opção e perspectivas.
Caminhamos na atualidade para o polo oposto quando as pessoas não toleram nada, por vezes não se aprofundam nas relações, não se entregam e por qualquer problema decidem partir para outra.
Geralmente os extremos não são soluções, e devemos buscar o caminho do meio, do equilíbrio.
Ser companheiro significa por vezes ter de abrir mão de si em prol do outro em vários momentos, ter um projeto de amor que vai além da paixão do início da relação quando ambos olham um para o outro e não veem mais nada além de si mesmos.
Com o amadurecimento da relação um interioriza o amor, seu e do outro, e ambos caminham juntos na mesma direção, mãos dadas e olhando em frente, compartilhando sentimentos e experiências, afinidade e projetos, e crescendo juntos no amor.
Quando vivemos esta relação em que há excesso de amor, então podem nascer os filhos.
Filhos saudáveis de uma relação saudável nascem do excesso de amor da relação dos pais, e não para preencher vazios dos pais ou da família, nem para cumprir um destino determinado por outras pessoas nem para servirem como projeto dos pais, inclusive se este projeto for cuidar destes quando envelhecerem.
Estas escolhas não são saudáveis e comprometem as relações familiares ao longo do tempo.