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O conceito de alienação parental é mais conhecido em relação à filhos que são manipulados por um dos pais contra o outro em situações de separação do casal, mas também ocorre com idosos que se encontram fragilizados e são manipulados por um parente que o coloca contra outros.

O alienador parental de um idoso pode ser um dos filhos, um irmão ou parente que valendo-se da fragilidade do idoso pode assumir o controle de sua pensão ou renda, coloca-o contra um outro filho ou parente, e manipula esse idoso para obter vantagens ou benefícios para si próprio em detrimento desse idoso.

Os alienadores costumam se comportar de forma ardilosa, com mentiras, manipulação, mantendo-se próximos do idoso sem deixar que outros parentes tenham acesso a ele, para que ninguém o desmascare em suas intenções.

O idoso sofre alienação parental por encontrar-se em uma fase frágil, física e emocionalmente, dependente de ajuda e cuidado, e o alienador é uma pessoa de sua confiança, um filho, irmão ou outro parente.

Através dessa confiança o alienador vai assumindo papéis na vida do alienado, e isolando-o a fim de que esse não tenha mais contato com outros parentes.

Quando algum parente identifique que um idoso esteja sofrendo de alienação parental, deve procurar aproximar-se e ajudar esse idoso.

Muitas vezes isso não é possível, devido ao isolamento ao qual o alienador submete esse idoso.

Em uma reunião com a família, quando possível, os familiares podem decidir levar o caso à justiça, pois, embora não haja ainda leis definitivas sobre a questão, pode-se evidenciar uma situação de abuso contra esse idoso, com as possíveis medidas legais cabíveis, para ajudá-lo e punir o alienador.

É sempre uma situação de difícil solução, que traz sofrimento a uma pessoa já idosa, no ocaso de sua vida, num momento em que se encontra fragilizada e necessitando do apoio de toda família.