Câncer, a prevenção e o tratamento requerem um olhar sistêmico!
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Você sabia que mais uma função benéfica dos alimentos e bebidas fermentados que contém probióticos (as “bactérias do bem”) foi descoberta em estudo científico no auxílio no tratamento da Ansiedade Social e nas Neuroses?
Este recurso vem se somar aos outros conhecidos no tratamento destes problemas, como a acupuntura, atividade física, meditação, psicoterapia, e tratamento medicamentoso, seja homeopático ou convencional.
Existem diversos tipos de alimentos e bebidas fermentados com maior ou menor índice de culturas de probióticos: iogurte, kefir, leite de soja, misso, sucos com algas, picles, tempeh, algumas qualidades de queijos e chocolates, Yakult etc.
A “interação Cérebro-Intestino” (Gut-Brain conexion) demonstra que a saúde do cérebro e as emoções tem ligação direta com a saúde de nosso intestino e a qualidade da alimentação que ingerimos.
Nosso intestino tem sido chamado de “segundo cérebro”, e a ligação entre ambos, as citocinas inflamatórias, os demais neurotransmissores e o sistema imunológico tem sido objeto de estudos cada vez mais esclarecedores sobre nossa saúde física e mental.
Segundo Dr. Hilimire*, “os probióticos reduzem a permeabilidade da mucosa do intestino, assim as substancias prejudiciais dos alimentos não vazam para a circulação sanguínea. Os probióticos também diminuem a inflamação dos intestinos. Como a ansiedade é frequentemente acompanhada por sintomas gastrointestinais, a redução da inflamação ajuda a aliviar os sintomas”.
Além disto, “os probióticos também modificam a resposta do organismo ao estresse, e a resposta de estresse é altamente relacionada às desordens da saúde mental, como a ansiedade social. Em adição, o consumo de leite fermentado reduz a resposta do cérebro às expressões faciais negativas, e a redução da resposta cerebral a estes estímulos sociais negativos pode reduzir a ansiedade social”.
É muito bom poder refletir sempre sobre nossa nutrição e qualidade de vida e trazer para vocês, informações valiosas para a sua saúde.
*Estudo publicado na revista Psychiatry Research (Psychiatry Res. 2015;228:203-208. Abstract) |link DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.psychres.2015.04.023